13/12/2016

Dê a Cesar o que é de Cesar

Ouvi e vi esta semana muitas pessoas revoltadas com uma proposta de lei, e pasmem não é sobre a mudança na previdência que mexe diretamente com nossos bolsos.
Mas sim com as finanças de muitas igrejas e templos religiosos, mas antes de alardes vamos entender a proposta:

De acordo com o art. 150 da Constituição de 1988, a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios são proibidos de instituir impostos sobre "templos de qualquer culto".

O que a grande maioria dos cristãos não sabem é que existe uma sugestão popular que já está sendo analisada pelo Senado (SUG 2/2015) propõe a extinção da imunidade tributária das igrejas. A matéria aguarda parecer na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), mas já recebeu mais de 79 mil votos de apoio, e quase 4 mil contrários, no site Consulta Pública, do portal e-Cidadania do Senado (link no final da postagem).

O que motivou tal ação:
Há argumentos de que as igrejas usam isso para enriquecer seus comandantes.
Qual a defesa:

Outros argumentam que as igrejas prestam um relevante serviço social e que as igrejas fazem parte do papel que é do Estado, levando cursos de formação, apoio psicológico e outros.

Mas o que em prática isso significa?

Na prática as igrejas, de todas as denominações e religiões, não somente as evangélicas, incluindo os templos budistas, católicos, maçônicos, umbandistas e demais religiões; começarão a pagar impostos que hoje não pagam. IPTU, os veículos usados pelo templo não pagam IPVA e das doações e dízimos recebidos não é cobrado imposto de renda, por exemplo.